Religiosos políticos, políticos religiosos ou oportunistas?

Quero questionar neste espaço a moralidade do direito de candidatura de líderes religiosos a cargos políticos.
Partindo-se de alguns princípios:
1)Nos países politicamente laicos a religião não interfere diretamente na política.
2)Esta corrente (laicista) surge a partir dos abusos que foram cometidos pela intromissão de correntes religiosas na política das nações e nas Universidades pós-medievais.
3)O laicismo é uma doutrina filosófica que defende e promove a separação do Estado das igrejas e comunidades religiosas, assim como a neutralidade do Estado em matéria religiosa.
Podemos pensar que nossa frágil democracia é ferida com a prática de aproveitar-se da posição de líder religioso para angariar votos nas urnas; massas manipuladas por "deus" para votarem no homem. Vejam a concessão de 'n' canais de rádio e tv às igrejas. Quem possui antena parabólica pode constatar que um terço daqueles canais são exclusivamente religiosos, o dobro dos canais educativos.