18/12/2010

TAUBATÉ - 1996

Descreveremos um avistamento em Taubaté que se deu na noite de 02 de fevereiro de 1996, envolvendo o Primeiro Comando de Aviação do Exército (I ComAvEx), que opera com 78 helicópteros de combate dos modelos Esquilo e Dolphin. A testemunha, na época soldado do Exército, é Alexsandro da Silva Santos, irmão da pesquisadora Janilce, do GEONI de Taubaté. Na ocasião, Alexsandro estava de sentinela na estrada da Vila II – uma espécie de condomínio fechado para oficiais do quartel.

Naquela noite o céu estava limpo e estrelado, e o clima era ameno. Então, por volta de meia noite, Alexandro viu ao norte um grande objeto de intensa luminosidade, cerca de 35º acima do horizonte e a 1000 metros de distância. O UFO possuía dimensões comparáveis à lua cheia, talvez um pouco menor.

Vinha na direção do Alto do Cristo (um morro onde há uma estátua semelhante à do Cristo Redentor), era vermelho e tinha luzes também vermelhas, além de verdes, brancas e azuis ao redor, "....como bolas de luzes coloridas de salão de baili", lembra a testemunha, informando ainda que o objeto produzia um ruído indefinido. O aparelho seguiu em direção sudoeste e sumiu atrás dos prédios da Vila II. Alexsandro continuou em seu posto, imaginando o que seria aquela "coisa" que passara por ali, e assim permaneceu ate por volta de 01:30 h, quando outro objeto semelhante ao primeiro surgiu da mesma direção e percorreu a mesma trajetória, sumindo também no mesmo local. Sentindo-se perturbado por aquelas luzes estranhas, Alexsandro, em seu posto, contava o tempo restante de seu turno para a troca de guarda para voltar para casa.

Até que, por volta de 02:45 h, surgiu um terceiro objeto com as mesmas características, percorrendo a trajetória dos dois anteriores, porém este parou sobre um morro a cerca de 1500 metros do posto e desceu lentamente, ocultando-se entre as árvores do cume. Alexsandro ligou para a Base Aérea para saber se havia alguma aeronave operando nas redondezas, mas o oficial de plantão respondeu-lhe que não, acrescentando que os hangares e o pátio de manobras estavam fechados.

Agitado, disse ao oficial o que teria presenciado. Nesse instante, o rapaz exclamou; "Olha! Tá subindo, tá levantando vôo!!Venham ver, rápido". O objeto elevou-se vagarosamente no céu ate que seguiu em direção à Base e, na horizontal, acelerou violentamente. De súbito, ascendeu em diagonal na direção oposta, descreveu um ziguezague e se elevou novamente, desaparecendo no céu e deixando um rastro luminoso em sua trajetória.
Logo depois, oficiais se dirigiram até a guarita e submeteram o soldado a um interrogatório. Então, ordenaram a não comentar o caso com ninguém e a esquecer tudo. Alexsandro já tinha ouvido uma estória semelhante de um colega, mas não acreditou muito. Só depois de presenciar é que passou a dar crédito a esses fenômenos. Fontes militares do I ComAvEx nos informaram que o caso esta registrado num Livro de Ocorrências da Base, cujo acesso é negado ao público. Outro caso relacionado com a base de Taubaté aconteceu no ano de 1996.

A equipe do GEONI-Taubaté foi informada de um fenômeno ufológico manifestado na região sul de Minas Gerais, que envolveu uma aeronave militar daquele órgão. A testemunha contou-nos sobre o caso ocorrido no dia 17 de julho de 1995 em que um helicóptero Dolphin, de fabricação francesa, , fazia um vôo noturno na região de Pouco Alegre, sul do Estado. A tripulação era composta por um sargento mecânico de helicóptero e outros militares de menor patente, além do capitão que comandava a aeronave. Eram aproximadamente 23:30h.

O helicóptero estava a uma altitude de cerca de 300 metros quando um objeto alongado e oval surgiu à frente do mesmo, a uns 800 metros dele. Este objeto brilhava intensamente e possuía luzes coloridas em sua pontas e laterais, que eram direcionadas contra o helicóptero conforme o objeto girava verticalmente.

Um tripulante da aeronave, que no momento portava uma filmadora, registrou a cena de dentro da cabina. Então o comandante pediu instruções à torre de controle. Foi-lhe dada ordem para uma manobra evasiva, a fim de não se aproximar do objeto, porém este se colocou novamente à frente do Dolphin.

Num autêntico jogo de "gato e rato", iniciou-se uma perseguição aérea. O UFO começou a "caçar" o helicóptero no ar, e este tentava se livrar do objeto a qualquer custo. Toda a perseguição estava sendo filmada. Abruptamente, o objeto desapareceu no ar, sem deixar vestígios, a não ser a filmagem de dentro do helicóptero. Porém, esta evidência teve vida curta: o comandante requisitou a fita de vídeo ao cinegrafista, que foi obrigado a entregá-la. A partir daí, nada mais se soube dela. Fica evidente a preocupação do Exército Brasileiro quando se trata de UFOs.

Que tipo de aeronave seria aquela, capaz de voar a mais de 350 Km/h (a velocidade máxima do Dolphin) e realizar manobras sem Ter asas, hélices ou outro apêndice qualquer, produzir luzes coloridas e se mover de forma tão errática, podendo ainda perseguir um avião militar de combate? Seria um balão junino? Uma pipa fluorescente? Ou seria realmente um UFO? Mas se não o era, por que então a fita de vídeo foi retida?

No dia 10 de agosto de 1997, Giliana Gigli Torres, moradora em Taubaté, colaboradora do GEONI e coordenadora do Instituto de Estudos de Ovnis e Metapsíquica (INEON), estava em seu carro, na companhia de seus filhos quando, às 16:30 h, observou uma luz intensa em pleno céu azul.

Tinha magnitude semelhante à de Vênus, era de cor branca, com formato arredondado e ligeiramente achatado. Pararam o carro e começaram a observar o estranho objeto, que permaneceu estático, por cerca de 15 minutos. Subitamente, diminuiu a intensidade da luz que emitia e moveu-se para baixo num movimento pendular, como "folha seca", e parou novamente, com o mesmo brilho visto no inicio da observação. Rodrigo, o filho caçula, pegou sua filmadora Handycam e começou a filmar o UFO. Passados cerca de dois minutos, o objeto sumiu atrás de algumas poucas nuvens.

Um piloto de avião viu o aparelho detalhadamente, durante cerca de meia hora enquanto se preparava para retornar à pista de pouso, que fica no I ComAvEx. Outros quatro observadores em terra viram o UFO: três na pista de pouso e um que mora no Parque Aeroporto, do outro lado da cidade. Tinha formato ovóide achatado e era de cor branca. Para surpresa de todos, o UFO parou sobre o I ComAvEx para depois sumir em movimentos de ziguezague. Nenhum militar comentou o fato, o que é bastante compreensível: uma aeronave extraterrestre, parada sobre uma base do Exército que, impotente, nega publicamente tais incidentes.

Dando continuidade à casuística da região, citamos mais um caso ufológico. O fato se passou na Rodovia Paulo Virgínio (SP-171) entre Guaratinguetá e Cunha. A testemunha é o soldado da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo, João Batista de Souza, de Guaratinguetá. O caso ocorreu em abril de 1995, numa noite estrelada, com clima ameno, sem vento nem luar.

Era cerca de 01:00 h e João estava de serviço quando repentinamente, as luzes que beiram a estrada e as do posto policial se apagaram. Joãso então pegou uma lanterna e saiu para checar a cabine de força e os fusíveis, porém viu que estava tudo normal. Quando retornava, um companheiro (o cabo Edivan, hoje aposentado) chamou sua atenção: "Venha aqui ver o que é que esta acontecendo!"

Ambos avistaram um objeto pairando imóvel sobre um morro que fica a cerca de 300 metros de onde estavam. O objeto tinha forma clássica de prato sobreposto, girava no sentido anti-horário e alternava sua cor entre vermelha e amarela. O UFO começou a deslocar-se lentamente para a esquerda e, acelerando ligeiramente, tomou o rumo de Cachoeira Paulista (SP). A observação durou cerca de cinco minutos. Quando a energia elétrica se restabeleceu, pediram por rádio informações de companheiros na rota do objeto, mas surpreendentemente ninguém viu nada., nem mesmo os militares da Base Aérea de Guaratinguetá. Ambos foram ridicularizados pelos colegas e até hoje evitam falar no assunto.

Para obter mais informações a respeito do caso, procuramos o pesquisador e engenheiro chefe do setor de lançamento de balões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos, Ricardo Varela, que nos informou não haver atividades científicas ou militares na área, o que reforça a hipótese de ser um objeto voador não identificado o aparelho visto pelos patrulheiros naquela data.

A propósito o fato ocorreu meses antes da onda ufológica que assolou a região, próxima à Serra do Quebra-Cangalha. Aparecida e Cunha, onde UFOs foram vistos e fotografados por vários pesquisadores do Grupo Ufológico do Guarujá (GUG), do Instituto de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) e outros, além de repórteres do Jornal O Estado de São Paulo. Os acontecimentos foram narrados por diversos meios de comunicação e incluíram ainda a abdução de Jorge Divino Pereira.